Sob os auspícios da União Europeia e do FMI prossegue o programa de destruição e de saque dos recursos nacionais em curso em Portugal.
Prossegue a privatização de empresas públicas estratégicas e rentáveis. Depois da EDP, da REN e da ANA chegou agora a vez dos CTT-Correios de Portugal.
De um dia para o outro, uma empresa pública que levou centenas de anos a construir foi alienada em 70% (mais de 40% ao capital estrangeiro).
O Estado vê-se assim privado de instrumentos estratégicos para a promoção do desenvolvimento económico e da justiça social, para além de lucros e dividendos futuros, a troco de uma receita que não ultrapassa 2% do montante da dívida pública - dívida que não cessa de aumentar.
Mas este roubo ao país e ao seu povo rende muito a alguns poucos.
Num país empurrado para o empobrecimento colectivo, as 25 maiores fortunas aumentaram 16% num ano e já valem 10% do Produto Interno Bruto.
É este o resultado de uma política que semeia a pobreza e destrói riqueza mas cria ricos.
É a este caminho que teremos de por fim o quanto antes.