Intervenção de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

As prioridades da UE para a 66ª sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres da ONU

Em Portugal e na União Europeia, a desvalorização da condição das mulheres persiste: os salários, reformas e pensões que as mulheres auferem são os mais baixos. Trabalham mais horas e são elas quem mais sofre a precariedade, o desemprego, desigualdades de rendimento, insegurança social e pobreza.
A degradação da situação social tem também implicações na instabilidade afectiva e não está desligada do aumento da violência familiar e conjugal.
No plano da igualdade os avanços alcançados têm sido tímidos, mostrando que grandes proclamações de princípios e afirmações sobre igualdade de direitos, não são depois traduzidas na prática.
Cumprir os direitos das mulheres significa assegurar o direito ao trabalho com direitos, igualdade salarial, a valorização profissional, a efectivação da conciliação da vida profissional, familiar e pessoal. Significa, igualmente, prevenir e combater as desigualdades, discriminações e todas as violências que incidem sobre as mulheres bem como os desafios impostos pelas alterações climáticas.
Da nossa parte, continuamos a lutar para que sejam dadas respostas muito concretas a estas e outras questões cruciais.

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