Aproxima-se o que há muito dizemos ser inevitável: a reestruturação, com corte substancial, da dívida grega.
O país enfrenta a devastação económica e social, fruto da intervenção do FMI, do BCE e da Comissão Europeia. É evidente que o povo grego não pode mais sustentar o processo de extorsão a que vem sendo sujeito.
Seria bom, enquanto é tempo, que tirem daqui as devidas lições.
E que travem, desde já, idênticos processos em curso noutros países, como é o caso de Portugal. Com as mesmas receitas, os resultados serão inevitavelmente os mesmos!
Mais uma vez, o directório franco-alemão decide. Governos e burocracias nacionais e europeia acatam as decisões. Assim se vê quem manda e a quem serve esta União.
A recapitalização da banca, que agora preparam, será mais uma gigantesca operação de transferência de dívida detida pela banca para o sector público, isto é, para as costas dos trabalhadores e dos povos da Europa.
A resposta aí está: a luta social organizada, que se alarga e intensifica, como sucede em Portugal, com inúmeros protestos, greves e manifestações, juntando cada vez mais sectores da sociedade.
Aqui reside a possibilidade de um futuro melhor.