Um pouco por toda a União Europeia assiste-se ao caos nos aeroportos, sem termo à vista.
Centenas de voos atrasados ou cancelados, falta de pessoal operacional de terra, no controlo aéreo, nas tripulações.
Eis o resultado dos milhares de despedimentos durante a pandemia, dos processos de reestruturação impostos pela Comissão Europeia, do caminho de privatização e liberalização do sector da aviação, arrastando atrás de si a precariedade, a perda de direitos, os baixos salários.
Em Portugal as consequências desse processo de liberalização imposto por sucessivos governos salta à vista:
- concessão dos aeroportos nacionais à multinacional VINCI, subordinando as necessidades operacionais às comerciais e obstaculizando a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, em prejuízo do interesse nacional;
- falta de pessoal operacional e nos serviços públicos e forças de segurança;
- submissão às imposições da UE com um plano de reestruturação ruinoso para a TAP.
Este não é o caminho! É preciso recuperar o controlo público deste sector, colocando as suas infraestruturas e a TAP ao serviço do país!