A precariedade existente entre os trabalhadores científicos tem vindo a aumentar nos últimos anos em Portugal. São muitos os investigadores e outros trabalhadores científicos, incluindo doutorados, que permanecem anos e anos na qualidade de bolseiros, sem contratos de trabalho e sem os direitos elementares que lhes estão inerentes. Este problema é sentido de forma agravada nas Universidades e demais instituições de I&D do interior, que sentem grandes dificuldades ao nível da fixação de jovens trabalhadores científicos.
Perguntamos à Comissão:
1. Que avaliação faz relativamente ao atraso na implementação das recomendações contidas na Carta Europeia do Investigador e que medidas pensa propor para acelerar essa implementação, nomeadamente no que aos direitos laborais dos investigadores diz respeito?
2. Que apoios e medidas específicas podem ser dinamizadas ao nível da UE para apoiar a fixação de jovens trabalhadores científicos nas regiões do interior menos desenvolvidas?
3. Foi tomada alguma decisão relativamente à impossibilidade de utilização de fundos da UE para o financiamento de novas bolsas de pós-doutoramento?