O relatório estabelece o ponto de partida da política para as RUP “à luz dos objetivos fixados pela União, para executar a estratégia Europa 2020 para o crescimento, a estratégia Horizonte 2020, a estratégia Energia 2020, os programas LIFE+ e Natura 2000, as redes transeuropeias de telecomunicações, de transportes e de energia”. Nem tudo é bom, nem tudo é mau mas, contudo, são mais gravosos os conteúdos da estratégia UE2020, da Energia 2020 (integra o pacote da completa liberalização do mercado da energia em todos os E-M até 2015) do que o benefício gerado pelo LIFE+ e Natura 2000. Convida a Comissão a aumentar a integração e o desenvolvimento das RUP no mercado interno e no que respeita à resposta a catástrofes naturais e é referida a necessidade de desenvolver e aplicar as capacidades de intervenção humanitárias, apelando por conseguinte à criação de uma força europeia de segurança civil.
Contudo o relatório apresenta aspectos positivos pretendendo reforçar a estratégia europeia para as RUP, tendo em conta os seus condicionalismos estruturais e permanentes, identificando os importantes objectivos do emprego (sendo as regiões europeias com maiores taxas de desemprego, particularmente agravadas entre os jovens), a inclusão social, a luta contra a pobreza e a educação, referindo aspectos ambientais e da preservação e reabilitação da biodiversidade, entre outros.