Posições Políticas

Só mais força na CDU pode fazer a regionalização a avançar

[Excerto]

Uma forte saudação a todos os presentes, aos trabalhadores e ao povo de Portimão e desta região do Algarve. Uma saudação extensiva a todos aqueles que aqui estão de outras paragens, que encontram neste concelho o espaço e o momento para descansar e retemperar energias para mais um ano de trabalho.

Estamos já a pouco mais de mês e meio de uma grande e decisiva batalha eleitoral para a Assembleia da República.

Sobre a greve no sector de transportes

Permitam-me uma palavra sobre a greve no sector de mercadorias. Desde logo para salientar que assistem aos motoristas de pesados fortes razões para exigir melhores salários e melhores condições de trabalho. Razões que foram parcialmente atendidas o ano passado ao fim de quase duas décadas com a negociação de acordo colectivo pela acção e luta dos trabalhadores e do Movimento Sindical Unitário, que algumas entidades patronais não têm respeitado. Não haja a menor dúvida: o PCP é inteiramente solidário com os trabalhadores do sector e as suas reivindicações.

Assumimos a valorização salarial como emergência nacional

Uma forte saudação a todos os presentes neste tradicional convívio de Verão aqui em Monte Gordo.

Sobre a requisição civil decidida pelo Governo na greve no sector de mercadorias

O PCP reafirma a posição já tomada sobre este processo.

Os motoristas de mercadorias enfrentam um vasto conjunto de problemas que se acumularam sem ser possível a negociação de acordo colectivo durante duas décadas.

Em 2018 a FECTRANS e a ANTRAM, fizeram uma negociação do Contrato Colectivo de Trabalho Vertical (CCTV), que deu resposta a algumas das justas aspirações dos trabalhadores e prevê a revisão anual das cláusulas com expressão pecuniária.

A violação dos seus termos por parte de entidades patronais, gerou um legítimo descontentamento dos trabalhadores.

Sobre as recentes decisões da Administração Trump no ano em que se assinalam os 74 anos depois de Hiroxima e Nagasáqui

Assinalam-se nos dias 6 e 9 de Agosto os 74 anos do lançamento pelos EUA das bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui que provocaram a morte, doenças irreparáveis e os mais horríveis sofrimentos a centenas de milhar de seres humanos. Ao assinalar esta data o PCP presta homenagem às vítimas deste monstruoso crime imperialista que não pode cair no esquecimento.

Sobre a greve declarada no sector de mercadorias e a decisão do governo em matéria de serviços mínimos

1. Aos motoristas de mercadorias - sujeitos a salários baixos, ao prolongamento de horários, a exigências de cumprimento de funções que não lhes competem - assistem fortes razões para fazer valer as suas justas reivindicações.

A propósito de uma denominada conferência nacionalista

1- O PCP repudia a realização em Portugal de uma denominada conferência nacionalista, anunciada para o próximo dia 10 de Agosto.

2- A realização de tal evento, no ano em que se comemoram os 45 anos da Revolução de Abril, é uma ofensa aos que durante décadas se bateram pela liberdade e a democracia e em vários casos, nomeadamente militantes comunistas, pagaram com a própria vida.

3- O PCP, repudiando tal iniciativa, sublinha os valores progressistas constantes na Constituição da República de rejeição do racismo e xenofobia e de estruturas que perfilhem a ideologia fascista.

Programa eleitoral do PCP – Legislativas 2019

1ª PARTE

Abertura

O País, os direitos dos trabalhadores e do Povo português, conheceram nos últimos anos avanços só possíveis pela luta travada pelos trabalhadores e o Povo e pela acção determinante do PCP. Avanços que embora limitados e insuficientes, mostram um caminho que é necessário levar mais longe para romper com mais de quatro décadas de política de direita.

Novo Banco, um buraco sem fundo

Sobre os resultados do 1º semestre de 2019

1 – Com um prejuízo de cerca de 400 milhões de euros, o Novo Banco apresentou hoje as contas do primeiro semestre de 2019. Com mais de 7 mil milhões de euros entregues pelo Estado ao Novo Banco, desde a Resolução do BES em Agosto de 2014, os portugueses continuam a pagar os custos de uma política de gestão ao serviço dos interesses monopolistas.