O PSD e o CDS, com a cumplicidade do PS, aprovaram uma reforma do IRC que, na situação limite, permite que as grandes empresas possam “descontar” a totalidade dos resultados, não pagando impostos. O PCP rejeita liminarmente esta opção do Governo, de beneficiar ainda mais a alta finança.

Porque a moeda e o crédito são bens públicos que devem estar ao serviço do desenvolvimento económico, dos trabalhadores e das populações, do desenvolvimento humano e de um crescimento sustentável, o PCP considera que a solução para os problemas do sector financeiro, passa pela nacionalização da banca comercial como imperativo para assegurar o desenvolvimento e soberania nacionais.

O PCP recebeu uma delegação da ID - Associação Intervenção Democrática, este encontro realizado no quadro na perspectiva do diálogo e da acção procurando a máxima convergência que convoque os democratas e patriotas que, preocupados com o futuro do país, partilhem o objectivo que temos de ruptura e mudança no sentido de uma política patriótica e de esquerda.

Inserido, no âmbito da realização de um conjunto de reuniões e encontros com forças, sectores sociais e políticos e outras entidades para avaliar a situação e expressar a posição do PCP sobre a urgência da ruptura com o rumo de afundamento nacional e da adopção de uma política patriótica e de esquerda, base da verdadeira alternativa que a situação impõe, o PCP recebeu a delegação do PEV.