Posições Políticas

&quot;15 de Fevereiro&quot;<br />Octávio Teixeira no &quot;Diário Económico&quot;

As manifestações populares do passado dia 15, a favor da paz e contra uma nova guerra no Iraque, foram um acontecimento impressionante, de enormes importância e significado.Pela sua dimensão, que dificilmente encontrará paralelo no passado: mobilizou seguramente mais de 10 milhões de homens e mulheres, de todas as raças, cores, confissões religiosas e convicções políticas

&quot;A habitação de Lisboa&quot;<br />António Abreu na&quot;Capital&quot;<span class="data">

24 de Fevereiro de 20031. Não tenciono hoje aqui falar do esforço que Santana Lopes tem feito para iludir a incapacidade no desempenho das suas funções com o lançamento da despropositada campanha das “ eleições antecipadas” que teriam que se fazer se não houvesse um “pacto de regime” para o “deixarem trabalhar”.

Os Equívocos da Guerra!»

Às manifestações contra a guerra que há oito dias mobilizaram milhões em todo o mundo seguiram-se vários equívocos que importa registar.

Durão Barroso, por exemplo, “atirou-se” aos manifestantes porque estão a apoiar Saddam Hussein e o seu regime. Provas supremas para esta tese? Pois, a deslocação de euro deputados e sindicalistas portugueses a Bagdad, umas quantas bandeiras iraquianas que apareceram na “manif”, e ainda – sacrilégio supremo – a ausência de críticas ao ditador iraquiano.

«Democracia»

1. Os organizadores da manifestação pela paz debateram quem seriam os oradores desse dia 15. Surgiram pontos de vista diferentes, discutiu-se, concluiu-se, chegou-se a acordo. A democracia funcionou.

2. A manifestação foi promovida por um vasto leque de organizações e personalidades. Cada uma com a sua identidade própria, as suas especificidades próprias, os seus símbolos próprios. Cada pessoa, individual ou colectivamente, foi à manifestação da forma que entendeu. A democracia funcionou.

Sobre a Resolução relativa “ao direito à livre circulação e residência dos cidadãos da União Europeia e membros das suas famílias” no território dos Estados – membros” - Declaração de Voto de Ilda Figueiredo, deputada do PCP ao Parlamento Europeu

O Parlamento Europeu aprovou recentemente uma Resolução relativa “ao direito à livre circulação e residência dos cidadãos da União Europeia e membros das suas famílias” no território dos Estados – membros”.

Ainda a exclusão do PCP da ronda de consultas do Primeiro-Ministro - Carlos Carvalhas escreve a Durão Barroso

Em carta dirigida na passada terça-feira ao Primeiro-Ministro, Carlos Carvalhas considera que «não pode passar em claro, sem uma pronta clarificação ou explicação» o que aconteceu no passado sábado em relação ao PCP e a propósito das consultas do Primeiro-Ministro aos partidos sobre o Conselho Europeu de dia 17.

Governo quer subverter o Conselho das Comunidades - Nota da Direcção da Organização na Emigração do PCP

19 de Fevereiro de 2003

 

Com a apresentação do projecto de Decreto Lei que cria os Conselhos Consultivos das Áreas Consulares o Governo PSD/CDS-PP vem, mais uma vez, demonstrar o seu desprezo pelas comunidades portuguesas e suas estruturas representativas.

&quot;A Orquestra Santana de Lisboa&quot;<br />António Abreu no&quot;Público&quot;<span class="titulo1">

Leu-se há dias no ‘Expresso’ que seria intenção do Presidente da CML criar uma nova e enorme orquestra em Lisboa. Muitas vezes lêem-se nos jornais outras intenções da CML. Apesar de ser vereador da CML, eleito pelos lisboetas, que direito tenho eu de saber os altos desígnios do prefeito sem ser pelos jornais?

Combater a discriminação, lutar pela integração

O Governo, na esteira das linhas forças saídas da Cimeira de Nice da União Europeia, em vez de procurar aplicar as orientações da ONU que apelam aos Estados para abandonarem a ideia de “imigração zero” e estimularem a imigração legal vai originar com a nova lei de imigração, agora promulgada, um estimulo aos “esquemas” e à ilegalidade.