A cada dia que passa, agudizam-se as consequências da cruel escalada de agressão de Israel contra o povo palestiniano.
Perante o massacre, o que se exige é parar a guerra, a morte, a destruição.
Lamentamos que hoje o Parlamento tenha rejeitado adicionar uma resolução ao debate sobre o cessar-fogo imediato que materializasse essa exigência que há muito se coloca.
Valorizamos, em contraponto, a carta dirigida a instituições da UE, subscrita por 64 deputados oriundos de vários países e de cinco grupos políticos, exigindo um cessar-fogo humanitário imediato, duradouro e sustentado que conduza à cessação da actual escalada de violência, como reclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Instituições da UE que há décadas afirmam a solução de dois Estados, mas não fazem o que é necessário para implementá-la na prática.
Reclamamos por isso, à UE e aos 18 Estados-Membros que ainda o não fizeram, que passem das palavras aos actos, reconhecendo o Estado da Palestina.
Contributo para o cumprimento do direito internacional e das relevantes resoluções da ONU, para o cumprimento dos direitos nacionais do povo palestiniano, que há muito estão por cumprir.