Em dezenas de iniciativas por todo o país, o PCP realizou uma jornada nacional de contacto e esclarecimento da população, denunciando os objectivos do Governo PSD/CDS de levar por diante o programa de submissão e agressão que PS, PSD e CDS assinaram com o FMI e a UE, e afirmando as propostas do PCP.
Uma iniciativa que decorreu um dia depois da tomada de posse do Governo e que reafirmou a diferença entre quem se mostra apenas nas vésperas das eleições e aqueles que, como o PCP, estão todos os dias ao lado dos trabalhadores, da juventude e do povo, exigindo e lutando por uma vida melhor.
Uma iniciativa que serviu ainda para afirmar a exigência de uma ruptura com a política de direita que abra caminho a uma outra política, patriótica e de esquerda que, rompendo com as orientações da União Europeia e os interesses do grande capital: valorize os salários e os direitos de quem produz riqueza; defenda a produção nacional; imponha a tributação dos lucros dos grupos económicos; avance com a renegociação da dívida; concretize o reforço dos serviços públicos e do sector empresarial do Estado.
Este contacto muito largo que os militantes do PCP realizaram, foi também um importante contributo, dos muitos que se seguirão, para o reforço da luta dos trabalhadores e do povo, e que será ditado pela própria violência da ofensiva que está em curso.