As violências contra as mulheres continuam a ser um flagelo inegável.
Aumentam as queixas por violência no namoro. As mulheres Continuam a ser vítimas de agressão física ou psicológica e muitas acabam por morrer tragicamente às mãos dos seus companheiros.
Continua a haver raparigas e mulheres vítimas de exploração sexual e da prostituição. Continua a existir assédio e violência laboral. Se olharmos para o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos, vemos que, mesmo estando consagrados, há muitas dificuldades para que sejam uma realidade na vida das mulheres, violentando-as e violando os seus direitos.
São necessárias medidas concretas desde logo na prevenção, incluindo: - dotando de maior eficácia os instrumentos de protecção contra a violência. - valorizando o trabalho e os salários, - investindo em meios materiais e humanos nos diversos serviços públicos, - garantindo o direito à habitação, mais e melhores direitos na saúde, segurança social, educação, justiça, forças de segurança.
Precisamos de um compromisso sério por parte dos estados-membros para pôr fim a todas as formas de violência contra as mulheres. Na lei e na vida.
Não pode haver mais desculpas!