Assistimos a mobilizações em todo o mundo contra o horror inenarrável, contra a política genocida em curso que Israel impõe ao povo palestiniano na Faixa de Gaza.
Cresce a indignação e o sentimento de revolta que se extende à cumplicidade com Israel pela União Europeia que, perante o massacre, bombardeamentos e ataques constantes que vitimaram já mais de 100 mil palestinianos, maioritariamente mulheres e crianças, e seis meses de um cerco que impede o suprimento de bens essenciais à vida, continua a mostrar-se incapaz de tomar uma posição clara e determinada de condenação de Israel, em cínico contraste com céleres e musculadas reacções noutros conflitos.
Sr. Comissário,
É urgente exigir, sem meios termos, um cessar-fogo imediato e permanente para parar esta barbárie!
É urgente fazer chegar, incondicional e rapidamente ajuda humanitária à população em Gaza!
É um imperativo o reconhecimento e a criação do Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, conforme determinado pelas resoluções das Nações Unidas.