Está à vista de todos – nas taxas de desemprego jovem na casa dos 30% ou mesmo superiores – o que podem os jovens esperar desta União Europeia.
As políticas e as imposições da União Europeia, particularmente nos últimos anos nos países intervencionados pela troika, têm vindo a condenar os jovens ao desemprego, à precariedade e à emigração forçada.
As políticas de desregulação laboral, os baixos salários, a desresponsabilização do Estado pelas políticas de emprego, a mercantilização do ensino, com o aumento dos seus custos de frequência e a prevalência da dita aquisição de competências e da orientação para o mercado em detrimento da formação integral do indivíduo – tudo isto contribui para a situação dramática hoje vivida por milhões de jovens trabalhadores.
Não nos venham por isso vender falsas soluções, como o empreendedorismo, essa nova banha da cobra do neoliberalismo, ou a dita mobilidade, um outro nome para a emigração forçada.
A solução é romper com estas políticas e romper com quem as impõe. Disso depende o presente e o futuro dos jovens.