Política e governo patrióticos e de esquerda
Imperativo nacional
É preciso pôr fim ao rumo de desastre para o qual estão a empurrar o país e a vida do povo português. A urgência de uma ruptura com esta política, de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal de justiça social e progresso, um país soberano e independente.
Uma política patriótica e de esquerda que coloca como tarefa prioritária o combate à profunda crise económica e social que atravessa o País.
- Rejeição do Pacto de Agressão, com a imediata renegociação da dívida de acordo com os interesses nacionais.
- Promoção e desenvolvimento da produção e riqueza nacionais com criação de emprego, a valorização do trabalho e dos trabalhadores e dos seus direitos e a garantia de uma justa distribuição da riqueza criada.
- Alteração radical das políticas financeiras e fiscal, rompendo com o escandaloso favorecimento do grande capital económico e financeiro.
- Administração e serviços públicos ao serviço do país capazes de garantir o direito à saúde, à educação, à protecção social dos portugueses.
- A recuperação pelo Estado do comando democrático da economia, pondo fim às privatizações, assegurando a nacionalização da banca e a recuperação do controlo público das empresas e sectores estratégicos.
- Assegurar a libertação do país das imposições supranacionais, contrárias ao interesse do desenvolvimento do país.
Sim, há uma política alternativa ao rumo de desastre nacional. Uma política não só necessária, como possível se cada um tomar em suas mãos a vontade de a concretizar e de lhe dar sentido. Sim, é possível ! Um futuro digno para o povo e o País.
Sim, há alternativa.
Um governo patriótico e de esquerda.
Centenas de milhar de patriotas e democratas, de trabalhadores e de outros portugueses, centenas de organizações sociais e de massas que sabem que é possível um outro caminho, que olham com esperança essa profunda aspiração de ver no país uma política patriótica e de esquerda.
Está na mão do povo português, da sua vontade democrática, do seu brio patriótico, da sua identificação com os valores de Abril, da sua determinação em construir uma outra política. Uma política que dê uma oportunidade ao país de sobreviver como nação soberana, de assegurar uma vida digna aos trabalhadores e ao povo num Portugal com futuro.
Ampliar a luta, derrotar o governo
Em defesa dos direitos, contra a exploração, pelo acesso à saúde e à educação, por salários e pensões dignas, contra o custo de vida é na luta dos trabalhadores e do povo que reside a mais sólida garantia de resistir e derrotar este governo e o Pacto de Agressão.
PCP – Força insubstituível
Aos trabalhadores e ao povo apelamos: juntem-se ao PCP, dêem mais força à luta em defesa dos vossos direitos, tornem mais próxima a possibilidade de construção de uma alternativa ao rumo de desastre nacional a que a política de direita tem conduzido o país.