A cada dia que passa, as desigualdades e injustiças sociais continuam a agravar-se. Os trabalhadores e o povo a empobrecer e quem explora e especula a ver os lucros a aumentar.
Há ainda quem diga que este é o caminho certo para controlar a inflação no entanto, não é isso que os trabalhadores sentem todos os dias, quando vão ao supermercado, quando recebem a factura da electricidade ou das comunicações ou quando têm de pagar a renda da casa ou a prestação do crédito à habitação.
O poder de compra perdido só poderá ser reposto por via do aumento geral dos salários e pensões, acompanhado do controlo e fixação de preços, como sempre defendemos, combatendo aproveitamentos.
A subida das taxas de juro, impostas cegamente pelo BCE, obriga as famílias a apertar ainda mais o cinto, subida que urge travar e reverter, evitando impactos ainda mais gravosos para as famílias, tal como apelamos numa carta que recentemente dinamizamos.
No atual momento, o investimento no reforço das funções sociais dos Estados é essencial. A saúde, a educação, a habitação, são direitos de que não abdicamos.
Só assim podemos travar a deterioração da situação social e económica dos trabalhadores e das suas famílias. Só assim podemos contribuir para a melhoria das suas condições de vida.