Numa reunião recente com a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) – a mais antiga associação de diabetes do mundo, membro de organizações europeias e internacionais de diabetes – fui sensibilizado para a relevante função social de associações como esta. Ademais, fui alertado para a necessidade de medidas a adoptar pelos poderes públicos, como a criação de um registo de diabetes tipo 1, que nos permitam conhecer melhor a doença, sua evolução e prevalência na população, a par da identificação das necessidades de intervenção (por exemplo, ao nível da disponibilização das bombas de insulina). Também a educação dos doentes assume uma importância fundamental, sendo importante que estes se assumam como gestores da doença.
Tendo em conta quem em 2021 se assinalará o centenário da descoberta da insulina, pergunto à Comissão Europeia:
- Que medidas pensa dinamizar neste domínio ao nível da União Europeia?
- De que forma podem os Estados-Membros ser apoiados na definição de estratégias de combate à doença e de melhoria da qualidade de vida dos doentes?
- Que contributo pode desempenhar na promoção do intercâmbio de boas práticas?