Quando, na viragem dos anos 80 para 90, se discutia coesão económica e social os números eram outros. Iam de 1,22 até 1,32 e ficavam em 1,27.
Hoje, arredonda-se tudo para UM, mesmo que milésimas possam servir para argumentar que algo se resistiu.
Quando o último alargamento trouxe a duplicação das desigualdades sociais e das assimetrias regionais, o UM tornou-se num infeliz símbolo. Quase esotérico!
Quando se projecta a UNIDADE das vertentes mercantil e militarista e a UNIDADE do Pacto de Estabilidade só agrava a desUNIDADE no social e no regional, adoptar UM % nas Perspectivas Financeiras é uma forma de promover a individualidade contra a solidariedade e a coesão.
Para contrariar este caminho, o nosso Grupo apresentou emendas, e foi o único!, pelo que são as únicas que dão o indispensável sinal de resistência.
Fizemo-lo sobretudo contra o UM %, símbolo do que não queremos: uma Europa individualista, egoísta, de UNIDADES financeiras, mercantis, militarizadas, sem solidariedade social e sem coesão regional.
Havia, claro, muito mais, e melhor, para dizer... mas apenas tenho UM minuto!