Em Setembro de 1999, a Administração Clinton e o Presidente colombiano Pastrana comprometeram-se à execução conjunta de um "plano de paz, prosperidade e reforço do Estado", designado "Plano Colômbia".Este plano, dotado de um montante total de 7,5 mil milhões de dólares, que não foi aprovado pelo Congresso colombiano, beneficiou do apoio dos Estados Unidos num montante de 1,3 mil milhões, apoio esse essencialmente militar.À luz da resolução aprovada pelo Parlamento Europeu em 7 de Setembro último, na qual se solicita à União Europeia que adopte a sua própria estratégia, de carácter não militar, de luta contra o tráfico de estupefacientes, o que pensa o Conselho da vertente "militar" do "Plano Colômbia"?Não receará o Conselho uma extensão dos conflitos aos países vizinhos e o relançamento de uma corrida aos armamentos sofisticados na região?Poderia o Conselho prestar informações quanto à participação da UE neste "Plano Colômbia", tanto em termos de domínios específicos de intervenção, como em termos de contribuição financeira?Estará o Conselho consciente de que certos tipos de intervenção podem ter efeitos negativos nas negociações de paz e no diálogo actualmente em curso, iniciados em San Vicente del Caguán?