Em Portugal, só no primeiro trimestre houve quase 7.000 queixas e 5 homicídios por violência doméstica, noticiava ontem um jornal diário.
Persistem fenómenos estruturais de violência sobre as mulheres que exigem medidas específicas, articuladas e integradas de prevenção, proteção e erradicação.
Entre as medidas necessárias, destacamos:
. o reforço dos meios materiais e humanos dos serviços públicos que intervêm neste domínio, desde os serviços de saúde, passando pela Segurança Social, forças e serviços de segurança, até às autoridades judiciárias.
. E a adopção de políticas específicas de sensibilização e educação nestas matérias junto das escolas, das polícias, da sociedade e suas organizações.
A adesão à Convenção de Istambul é um passo importante no que diz respeito à prevenção e combate a todas as formas de violência contra as mulheres e um passo na adoção de um compromisso sério por parte dos estados para pôr fim a essas violências contra as mulheres. Na lei e na vida.
E esse compromisso não pode esperar. Os direitos das mulheres também não!