Sra. Presidente,
Começo por saudar John Shipton, pai de Julian Assange, presente nas galerias, que fez questão de acompanhar este debate, e através de quem saúdo o seu filho.
Importaria, face à decisão quanto ao pedido de extradição para os EUA que terá lugar nos próximos dias, que as instituições da UE quebrassem o silêncio e se somassem aos apelos à não extradição e libertação, como protagonizados, por vários governos, pelo relator especial sobre tortura da ONU ou do Comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa, entre muito milhares de outros.
Estamos perante o risco real para a integridade física e vida de Assange e uma séria e inaceitável ameaça ao pluralismo, à liberdade.
É hora de pôr fim a esse silêncio que não deixa de ser um espelho da hipocrisia com que abordam a liberdade de expressão e livre prática do jornalismo, que fica na gaveta quando se trata de divulgar crimes de guerra, como no caso de Julian Assange.
Impõe-se a libertação imediata de Julian Assange!