O PCP condena o assassinato de Ziad Abu Ein, Ministro da Autoridade Palestiniana, Presidente do Comité Contra o Muro do Apartheid e os Colonatos, pelas forças militares ocupantes de Israel. Ziad Abu Ein foi assassinado quando participava numa manifestação de activistas palestinianos, próximo de Ramallah, contra o roubo de terras palestinianas e a destruição de culturas agrícolas e oliveiras nos territórios ocupados da Palestina.
Trata-se de um verdadeiro crime que se junta a muitos outros e que confirma como, após o massacre de Gaza, Israel tem intensificado um conjunto de acções que visam consolidar a ocupação e anexação, nomeadamente por via da política de colonatos.
Tal como a evolução da situação em Israel demonstra – marcada por novas derivas de natureza racista, xenófoba e fascizante – as autoridades israelitas não estão empenhadas num processo de paz, e que, pelo contrário, levam a cabo uma política que desrespeita o direito internacional, os inalienáveis direitos do povo palestiniano e os mais elementares direitos humanos.
O assassinato de Ziad Abu Ein constitui uma inqualificável provocação ao povo Palestiniano que deve ser condenado de forma clara e inequívoca pelo Governo português. O PCP considera que este acto vem colocar ainda mais premência à necessidade de avançar no reconhecimento do Estado da Palestina e à exigência perante Israel do fim da ocupação e da criação das condições para que esse Estado possa ser possível e viável, verdadeiramente independente e soberano, edificado nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém.
O PCP endereça a todo o povo Palestiniano, à Autoridade Palestiniana e à FATAH – organização palestiniana a que Ziad Abu Ein pertencia, sendo membro do seu Conselho Revolucionário - as condolências dos comunistas portugueses bem como a sua inabalável solidariedade para com a causa palestiniana.