PCP apresenta balanço de meio mandato no Parlamento Europeu

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O PCP apresentou hoje, em conferência de imprensa na sede do PCP, o balanço de meio mandato dos deputados do PCP no Parlamento Europeu. Na conferência de imprensa estiveram presentes alem de Ângelo Alves, membro da Comissão Política, João Ferreira e Ilda Figueiredo, deputados do PCP no PE, bem como Inês Zuber, a nova deputada do PCP, que a partir do próximo dia 18 de Janeiro substituirá Ilda Figueiredo.

O balanço, apresentado, como afirmou Ilda Figueiredo, num momento muito complexo da evolução do processo de integração capitalista europeia – marcado pelo aprofundamento do seu carácter neoliberal, militarista e federalista - comprova a dedicada, qualificada e muito diversificada intervenção do PCP no PE. Uma intervenção que honrando os compromissos assumidos com o povo português nas eleições europeias de 2009 e tendo como principio básico usar a política para servir o povo e o País e não para beneficio próprio, assentou em três concepções essenciais: servir os trabalhadores e o povo português e ser a voz no Parlamento Europeu da sua luta em defesa dos seus interesses, direitos e aspirações; pôr o interesse nacional e a defesa da soberania do povo português acima de quaisquer outros interesses; dar uma decidida contribuição, no seio do Grupo Confederal Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica para a luta por uma outra Europa dos trabalhadores e dos povos, de nações soberanas, iguais em direitos e em deveres.

No extenso documento de balanço da actividade do PCP no PE, apresentado por João Ferreira, é possível identificar as centenas de reuniões, intervenções, perguntas, declarações, relatórios, visitas, deslocações, debates e outras iniciativas que cobriram os mais diversos assuntos europeus, sectores da vida económica e social e todos os distritos e regiões autónomas.

Actividade onde estão presentes os oito eixos de luta por uma outra Europa assumidos pelo PCP na sua declaração programática das eleições europeias de 2009: 1 – Em defesa da democracia e da soberania nacional; 2 - pelo emprego e os direitos dos trabalhadores; 3 - pela produção nacional, pelo progresso económico e social; 4 – pela defesa dos serviços públicos; 5 - pela efectivação dos direitos e a igualdade, contra todas as formas de discriminação; 6 - pela defesa do ambiente e a salvaguarda dos recursos naturais; 7 - pela promoção da cultura e língua portuguesas; 8 - pela paz, a amizade e a solidariedade com todos os povos do mundo.

Como afirmou João Ferreira, este balanço, intermédio e ainda que incompleto, é mais uma vez a prova que o PCP, interligando a luta institucional com a luta de massas, sabe honrar os seus compromissos e interpretar os anseios e aspirações não só daqueles que pelo seu voto confiaram ao PCP as responsabilidades de os representar nas instituições, mas dos trabalhadores e do povo português que cada vez mais se vêm agredidos por políticas europeias e nacionais contrárias aos seus direitos e ao direito ao desenvolvimento económico e social de Portugal.

Uma postura, coerência e princípios que nas palavras da nova deputada do PCP no Parlamento Europeu, é para dar naturalmente continuidade num momento em que a realidade demonstra a justeza e rigor dos alertas, análises e propostas feitas pelo PCP ao longo dos últimos anos. Uma continuidade que para Inês Zuber surge com naturalidade no quadro do intenso e rico trabalho colectivo que caracteriza a intervenção do PCP nas instituições e fora delas.

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