De acordo com notícias vindas a público, a farmacêutica Pfizer terá escondido a descoberta de um medicamento que poderia prevenir a doença de Alzheimer, por motivos puramente financeiros.
Surgiram evidências de que o Enbrel, um dos medicamentos mais vendidos para o combate à artrite reumatoide, apresenta resultados positivos no combate ao Alzheimer, reduzindo os riscos desta doença em 65%. No entanto, para provar a sua eficácia real no combate a esta doença seriam necessários testes clínicos, que a Pfizer optou por não desenvolver.
Com a expectativa de que a Alzheimer atinja cerca de 56 milhões de pessoas até 2030, não há dúvida de que é extremamente necessário o desenvolvimento de fármacos.
Se as empresas farmacêuticas multinacionais fazem prevalecer sobre o interesse público as suas perspectivas de lucros, outras formas devem ser encontradas para o desenvolvimento de fármacos necessários, envolvendo a intervenção dos poderes públicos.
1. Que projectos (públicos e privados) estão em curso na área da Alzheimer apoiados pela UE?
2. Por que motivo a Comissão Europeia desmantelou o Grupo de Peritos Governamentais na área da Demência, que incluía a participação dos Estados-Membros e da sociedade civil?
3. Tenciona encorajar os Estados-Membros a partilhar conhecimentos especializados e boas práticas e a adoptar estratégias nacionais em relação à doença de Alzheimer?