Um ano e meio depois de entrar em funções, o relator especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinianos apresentou a sua demissão. O relator especial invocou como causa da sua demissão o facto de Israel nunca lhe ter permitido visitar a Palestina e, no anúncio da sua decisão, deixou fortes críticas ao posicionamento e prática das autoridades israelitas, lamentando que «os esforços para ajudar a melhorar as vidas dos palestinianos vítimas de violações sob ocupação israelita tenham sido sempre torpedeados».
Já o seu antecessor tinha acusado Israel de nunca o ter permitido entrar nos territórios palestinianos. Esta postura de Israel, de boicotar e impedir o trabalho das Nações Unidas, é um atentado inaceitável contra o direito internacional e contra os direitos do povo palestiniano.
Perante estes acontecimentos, pergunto à Comissão Europeia:
- Como avalia este acontecimentos?
- Perante o reiterado comportamento do governo de Israel em atacar os direitos fundamentais do povo palestiniano, que consequências retirará para as relações entre a União Europeia e Israel, nomeadamente no que se refere aos acordos estabelecidos entre as partes?