O euro representou um fator de destruição para a economia portuguesa. Desde a entrada de Portugal no euro a dívida pública subiu de 55 para 130% do PIB. Os salários reais baixaram 20%. 500 Mil jovens saíram do país a procura de emprego e dos meios de subsistência que lhe eram negados em Portugal.
Por que razão insiste a União Europeia em manter e aprofundar a União Económica e Monetária, com este Fundo Monetário Europeu ou com esta pseudo-capacidade orçamental da zona euro?
A resposta para nós é simples. O euro foi e continua a ser um instrumento político destinado a impor as suas reformas estruturais aos estados membros, obrigando Portugal a privatizar os seus serviços públicos e as suas empresas estratégicas.
É óbvio que o euro não cumpriu as suas promessas de desenvolvimento. Neste sentido, a nossa posição é clara. Portugal deve libertar-se dos constrangimentos do euro e recuperar a sua soberania monetária para poder escolher o seu próprio modelo de desenvolvimento.