Este relatório não responde aos desafios do futuro que o seu título enuncia. Mas sobretudo, não responde aos graves problemas do presente.
Por isso apresentámos um conjunto de propostas de alteração, que consideramos imprescindíveis para uma profunda modificação da actual PAC.
Quero aqui salientar a defesa dos instrumentos de regulação dos mercados e de mecanismos de intervenção, que garantam preços justos aos agricultores e o direito de cada país a produzir.
Entre outros exemplos, propomos a manutenção do sistema de quotas de produção de leite, como condição essencial para a defesa dos produtores dos países mais sensíveis.
Defendemos a manutenção dos direitos de plantação da vinha, e a manutenção das ajudas à destilação do álcool de boca e à destilação de crise.
Propomos a criação de um seguro agrícola público, financiado por fundos comunitários, que permita garantir um rendimento mínimo aos agricultores em casos de catástrofe natural.
Apresentámos propostas para uma agricultura social e ambientalmente sustentável - uma visão incompatível com desbragadas profissões de fé no mercado e na competitividade, como faz este relatório.