Estamos perante propostas que, no essencial, garantem intocados os interesses dos grandes grupos económicos, insistindo no perverso sistema de comércio de licenças de emissões e ampliando-o a outros sectores, ou seja em soluções de mercado que normalizam o direito a poluir.
Soluções que serão as populações e os trabalhadores a pagar.
Não, este não é o caminho!
Exigem-se outras políticas.
Uma abordagem normativa, e não de mercado, à redução de emissões.
A efectiva promoção de redes publicas de transportes, a preços acessíveis ou gratuitas, que promovam o transporte colectivo.
A substituição de importações por produção nacional, promovendo cadeias curtas de abastecimento, fomentando a complementaridade e não a competição destrutiva entre países.
O controlo público do sector energético, garantindo transições que respondam aos interesses das populações de cada país, rejeitando a escandalosa espiral especulativa e o assalto às populações a que assistimos.
A rejeição da guerra, do militarismo e da industria do armamento!
Sr. Timmermans, não esperamos de vós nada disto, porque não são os interesses dos trabalhadores e dos povos que a UE serve.