Este relatório procura designar as orientações para o processo orçamental de 2025. A escolha de prioridades continua desligada da necessidade de respostas concretas que são necessárias, no nosso entender, nomeadamente: apoiar os Estados-Membros na defesa dos rendimentos dos trabalhadores e das suas famílias através do necessário e urgente aumento geral de salários como forma de combate ao aumento do custo de vida; defender o emprego com direitos, relações laborais estáveis e reguladas; assegurar a solvência das micro, pequenas e médias empresas; promover o investimento nos sectores produtivos e estratégicos, de entre os quais a agricultura, pesca e transportes; promover a soberania dos Estados Membros, particularmente a alimentar e a energética; proteger o ambiente e a biodiversidade, reforçando o financiamento do programa LIFE e a criação de um instrumento financeiro específico para o restauro da natureza; e apoiar o acolhimento e a integração de refugiados e migrantes. Rejeitamos o aumento das dotações orçamentais para a militarização e prolongamento da guerra, nomeadamente para armamento, infraestruturas, capacidade e mobilidade militar. Consideramos imperativo o desarmamento e a procura de soluções negociadas para os conflitos, a suspensão do acordo de associação UE-Israel e o reforço do apoio à UNRWA. Apresentámos várias alterações englobando estas directrizes, que foram rejeitadas. Votámos contra.