Na Organização Regional de Viseu, as propostas apresentadas pela Direcção do Partido para discussão, mereceram um apoio generalizado.
Como no País, também no Distrito de Viseu, o Partido não se limita a enumerar as políticas erradas que condenaram a região ao atraso e à desertificação. Analisamos as potencialidades económicas e culturais e fazemos propostas coerentes e válidas para sair deste marasmo, defendendo a implementação de um plano integrado de desenvolvimento regional.
A par da significativa adesão registada no Distrito às recentes greves gerais, os trabalhadores e outras camadas da população desenvolveram importantes lutas em defesa do Serviço Nacional de Saúde, contra o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente e por mais médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar.
Pela persistência, grande expressão de rua e impacto público a luta contra as portagens na A24 e A25 merece um particular destaque. Três marchas-lentas na A25 com centenas de carros e camiões, três buzinões que paralisaram a parte central da cidade de Viseu, são um exemplo de combatividade e adesão popular, a mostrar que esta é uma luta justa e que vai continuar.
Destaque merece ainda a luta vitoriosa dos ex-mineiros da ENU pela antecipação da idade da reforma, para cujo êxito o PCP deu um forte contributo.
Na ordem do dia está igualmente a luta em defesa das Freguesias contra a proposta do governo PSD/CDS-PP, tal como a luta contra o encerramento dos Tribunais, das Repartições de Finanças, dos balcões dos Correios e da 0Segurança Social. Medidas que, se não forem derrotadas, lançarão o Distrito numa irreversível desertificação.
No distrito de Viseu, na frente de luta eleitoral, os resultados da CDU nas cinco eleições realizadas desde o último Congresso, representaram importantes avanços.
Fruto das orientações do XVIII Congresso, na organização Regional de Viseu aprofundou-se um ambiente de dinamismo e de compreensão relativamente às questões do recrutamento, do rejuvenescimento, da ligação do Partido às massas, às empresas e locais de trabalho e de intervenção e luta, que caminha a par com o crescimento significativo da organização e a pronta intervenção política.
No capítulo do reforço da organização e estruturação do Partido, devemos destacar a concretização de 12 Assembleias de Organização em 2010, envolvendo 17 Organizações Concelhias, e a concretização das VIII e da IX Assembleia da Organização Regional de Viseu.
Entre Janeiro de 2009 e Outubro de 2012, recrutamos 235 camaradas. Actualmente, cerca de 60% da nossa organização tem menos de 10 anos de Partido. Este é um rumo que queremos prosseguir. Recrutar para aumentar a capacidade de intervenção. Intervir para elevar o nível de recrutamento e de organização.
Mas subsistem dificuldades. A compreensão dos militantes pelo pagamento da quota ao Partido e da importância desta para financiar toda a actividade desenvolvida, são aspectos que urge aprofundar em cada momento, em cada organismo, com cada camarada.
Tal como a necessidade vital de criar organização e de ligar o Partido às empresas, particularmente as que têm um peso significativo de mão-de-obra.
Construir para Portugal um futuro de desenvolvimento, de democracia avançada e de progresso social, tendo o Socialismo e o Comunismo como horizonte, é o desafio que as organizações do Partido, também em Viseu, estão empenhadas em vencer.
Viva o Partido Comunista Português!