Intervenção de António Filipe na Assembleia de República

Orçamento do Estado para 2014

Aprova o Orçamento do Estado para 2014
(proposta de lei n.º 178/XII/3.ª)
Aprova as Grandes Opções do Plano para 2014
(proposta de lei n.º 177/XII/3.ª)

Sr.ª Presidente,
Sr. Ministro da Defesa Nacional,
Quando soubemos que o Sr. Ministro se tinha inscrito para proferir uma intervenção neste debate, ficámos a pensar sobre o que é que o Sr. Ministro da Defesa iria falar quando tem um orçamento que em nada o recomenda. Iria falar dos Estaleiros Navais de Viana de Castelo? Talvez! Iria falar dos problemas que têm sido criados ao Arsenal do Alfeite? Porventura! Iria falar do estado de espírito que existe hoje entre os militares, já que os militares portugueses vivem uma situação paradoxal e talvez original, mesmo em termos mundiais? É que o seu principal fator de preocupação é o Governo do seu próprio País, que tem tido, relativamente aos militares, uma atitude de verdadeira beligerância.
Depois verifiquei que não falou de. Afinal, o Sr. Ministro veio fazer uma intervenção que foi uma absoluta vacuidade e da qual o que eu posso registar é, porventura, o elogio que fez à Câmara Municipal de Loures.
Sr. Ministro, isso é muito elucidativo, porque explica bem uma grande diferença que há entre nós. Sabe qual é Sr. Ministro? É que, enquanto a gestão autárquica da CDU é reconhecida pela sua excelência e pelo seu sentido de responsabilidade, a política deste Governo e a sua natureza imprestável também é reconhecida por todos menos pelos membros do Governo e pelos Deputados que o apoiam.

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