O PCP subscreveu uma posição conjunta «Ocupação é terror, anexação é apartheid», da iniciativa do Partido do Povo da Palestina e do Partido Comunista de Israel, por ocasião dos 53 anos da guerra de agressão de 1967, quando Israel ocupou ilegalmente a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza, da Palestina, os Montes Golã da Síria e a Península do Sinai do Egipto, que se assinala no próximo dia 5 de Junho.
A posição conjunta afirma que este momento se assinala na «sombra da intenção declarada do governo de Israel de anexar as terras palestinianas ocupadas, apoiado pela administração norte-americana, como parte do desastroso “acordo do século”, significando a perpetuação da ocupação, o aprofundamento dos colonatos e a criação de um regime oficial de apartheid, anulando o direito de autodeterminação do povo palestiniano e impedindo o fim da ocupação e dos colonatos e o estabelecimento de um Estado palestiniano independente nas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, e o direito de retorno dos refugiados, de acordo com as resoluções internacionais».
«O governo de Netanyahu e a administração Trump estão a empurrar a região para o limite e a perpetuar o conflito ao serviço de projectos de hegemonia, apostando no silêncio da comunidade internacional sobre estes crimes – crimes de guerra –, particularmente no momento em que o mundo está preocupado com as implicações da COVID-19 na saúde, na sociedade e na economia», refere a declaração.
Os partidos comunistas e operários do mundo que assinaram a posição conjunta exortam «as forças anti-imperialistas progressistas em todo o mundo a continuar a luta contra a política criminosa israelita e o apoio insolente do imperialismo na liquidação dos direitos do povo palestiniano e na negação de qualquer oportunidade de exercício do direito internacional e no alcançar da segurança e da estabilidade na região».