A Comissão Europeia apresentou um pacote de medidas com vista à persecução da “Nova Estratégia Industrial para a Europa”. Muito se tem falado da "re-industrialização", sem que se tenham retirado as devidas lições da desindustrialização, cujas causas são, em certos países, como Portugal, indissociáveis do mercado único, das políticas comuns e da União Económica, que favorecem os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros e das multinacionais.
Os mesmos que, movidos pelos seus interesses de acumulação e exploração, deslocalizam unidades industriais para países terceiros, reduzem salários,
atacam os direitos dos trabalhadores e atiram para o desemprego milhares de homens e mulheres.
Neste sentido, gostaria de saber:
1. Que estudos preliminares estão na base da apresentação desta estratégia?
2. Sendo que os Estados-Membros não partem de uma realidade industrial homogénea, entre si, pergunto se e como foi ponderado nesta "Nova Estratégia" o desenvolvimento industrial equilibrado e equitativo social e territorialmente, tendo em conta a diversidade, as características e os interesses de cada país, e se o Estados-Membro foram envolvidos na sua elaboração?
3. Que fontes de financiamento e montantes pondera serem mobilizados, e quais os critérios e as regras de atribuição?