Uma gestão florestal sustentável deve ter em consideração aspetos como a rentabilidade económica, a promoção da multifuncionalidade das florestas e a sustentabilidade dos ecossistemas florestais. Deve incentivar o ordenamento florestal e evitar o abandono rural, que deixa grandes áreas de terra ao abandono e que favorece a proliferação de monoculturas florestais ao serviço da indústria do papel.
As políticas e orientações da UE têm responsabilidades no estado atual das nossas florestas.
O subfinanciamento, a privatização e o desmantelamento dos serviços públicos, e o domínio dos monopólios sobre o sector da madeira sufocaram milhares de pequenos produtores florestais.
Para proteger as florestas são necessárias outras políticas - agrícola, de desenvolvimento rural e comércio - para além do fim das limitações impostas ao investimento público dos Estados.
Os preços da produção de madeira constituem uma questão crucial para assegurar o interesse e compromisso dos pequenos e médios proprietários numa gestão florestal ativa, que defenda a floresta, promova a sua multifuncionalidade, assegure a sustentabilidade dos ecossistemas florestais e fomente as espécies nativas.