A 26 de setembro, os gasodutos submarinos NordStream 1 e 2, que fazem a ligação entre a Rússia e a Alemanha (cuja operação já estava, à data, suspensa), apresentaram roturas significativas, em águas territoriais da Dinamarca e da Suécia, levantando a possibilidade de existência de sabotagem
destas infraestruturas.

Essa tese foi sustentada pela avaliação de diversos técnicos e pelas referências oficiais da Dinamarca e da Noruega da deteção de atividade sísmica anormal, indiciando a existência de explosões nos locais onde se verificam as fugas.

Aquando dos eventos, a Comissão Europeia e os governos dos Estados-Membros envolvidos pronunciaram-se no sentido da operacionalização de uma investigação que revelasse as causas das roturas nos gasodutos e, no caso de se tratar efetivamente de sabotagem, os seus responsáveis.
Mais de três meses depois só se conhecem imputações de culpabilidade e não conclusões objetivas.

Solicito à Comissão Europeia que me informe sobre o ponto de situação das investigações que efetuou ou outras, nomeadamente conduzidas pelos Estados-Membros e/ou países e organizações terceiras, de que tenha conhecimento. Solicito, igualmente, informação relativa aos impactos das roturas, incluindo no que se refere aos ecossistemas marinhos e às condições de navegabilidade do Mar Báltico