Senhor Deputado, sabe que o problema é que, quando há uma toalha demasiado curta para a mesa, por muito que se puxe para um lado para tapar uma parte da mesa, há uma outra parte da mesa que fica sempre sem toalha.

E, neste caso, a concepção dos planos nacionais e regionais que a Comissão Europeia nos propôs junta uma grande amálgama de fundos para cortar, em geral, em relação a todos eles.

E a circunstância de, quer em relação à PAC, quer em relação a questões como no POSEI, que agora referiu, se tomarem medidas pontuais para evitar que os cortes sejam tão dramáticos como aqueles que estavam previstos na proposta inicial da Comissão não resolve o problema de fundo.

É que, no fim, os planos nacionais e regionais de parceria vão ser utilizados como instrumento de chantagem, em que a Comissão entrega fundos a troco de políticas que os Estados e as regiões têm de cumprir para passar nesse crivo da Comissão. Com um orçamento mais reduzido, isso é tudo duplamente pior.