Senhor Presidente,
É fundamental quebrar a barreira do estigma que a doença mental constitui para os jovens, mas não só.
É preciso maior sensibilização na identificação de sinais e sintomas dos próprios jovens para que possam pedir ajuda, mas também sensibilizar os pais, as escolas, as universidades públicas, onde é necessário garantir o rácio de um psicólogo para cada 500 alunos, para que se possa fazer o acompanhamento adequado de cada caso.
A prioridade deve ser a prevenção, que pode atenuar o desenvolvimento de várias doenças, com a identificação atempada, o acompanhamento devido e programas de reinserção, quando necessários.
É preciso reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde na saúde mental, para que esta não fique dependente da capacidade económica de cada um.
A resposta pública adequada reclama a contratação de profissionais e o reforço da resposta dos serviços de saúde mental, preterindo a institucionalização em favor do acompanhamento na comunidade.
Não há hoje, nas políticas da União Europeia, nenhuma opção neste sentido. Por isso lutamos para que haja.