Intervenção de Luís Silva, Direcção da Organização Regional de Castelo Branco e membro do Comité Central, XXII Congresso do PCP

A Organização Regional de Castelo Branco

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Camaradas,

Recebam uma forte saudação da Organização Regional de Castelo Branco

O Partido no distrito teve um papel determinante na denúncia e combate à exploração e à precariedade laboral, denúncia da política de direita que no interior muito se faz sentir.

A falta de medidas para apoiar  a produção ; falta de apoios à floresta e à agricultura familiar;  o encerramento, privatização e destruição de serviços públicos ( escolas, postos de saúde, postos de correios, balcões da Caixa geral de depósitos, entre outros).

Mas também no distrito persistem baixos salários, e da precariedade laboral, tem levado à perda de população  por falta de oportunidades de trabalho e condições de vida.

O distrito e o País precisam de uma outra política, em que é fundamental a concretização da regionalização, o ordenamento do território, o combate às assimetrias e ao despovoamento

Destacamos a importância da luta, pela reposição das Scuts na A23 e A25, que foi conquistada graças a persistente luta das populações e dos trabalhadores, a luta pela aplicação do PART no distrito e a consequente redução dos custos nos passes dos transportes colectivos, a luta em defesa do Ambiente, contra a poluição dos rios, pela abertura dos caminhos de acesso ao Rio Tejo, a luta por mais investimento no Serviço Nacional de Saúde e a salvaguarda de resposta à população, como a realizada no Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, a luta pela melhoria das telecomunicações na zona do Pinhal, a luta pela reposição de multibanco no concelho da Covilhã,  as lutas pelo não encerramento de serviços públicos entre outras.

Destacamos  a luta dos trabalhadores pela sua valorização e o aumento dos salários. No sector têxtil, como na Dielmar contra encerramento da Fábrica, dos trabalhadores do grupo Paulo de Oliveira pelo aumento do subsidio de refeição e pelo aumento dos salários, a luta dos Mineiros nas minas da Panasqueira, dos operários da APTIV e da Navigator, dos trabalhadores do centro de contacto da Segurança Social, pela sua integração nos quadros e não numa prestadora de serviços. Dos trabalhadores da Administração Local e da Resiestrela. Dos funcionários das escolas e dos professores, dos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, entre outras lutas.

Lutas importantes que demonstram a força organizada dos trabalhadores nos seus sindicatos de classe e em que os comunistas tiveram e devem continuar a ter uma intervenção decisiva, como dinamizadores e organizadores.

Camaradas

Realizámos em 2022 a Assembleia Organização regional, as assembleias concelhias de castelo Branco e Covilhã e da Freguesia do Tortosendo em 2023.

Porque precisamos de mais Partido, de reforçar a nossa ligação à vida, às preocupações dos trabalhadores e das populações.

Camaradas, vale a pena destacar a campanha que realizamos “viver melhor na nossa terra”, das acções de contacto na campanha nacional “Aumentar salários e pensões – por uma vida melhor” que estamos a realizar com a recolha de mais de 1200 assinaturas no distrito.

Precisamos de aprofundar o esclarecimento, de ir para a rua e para as empresas, construir organização, porque é aí que está a força do Partido, porque é aí que está o nosso reforço, é aí que se dá o confronto com patronato, que se desenvolve a consciência e a luta dos trabalhadores, é aí que ganhamos força para construir a alternativa que o país tanto precisa, é aí que abriremos portas ao nosso projecto de construção de democracia avançada pelos valores de Abril no futuro de Portugal.

Viva ao XXII Congresso
Viva a JCP
Viva o PCP

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