Maria Luís Albuquerque, opomo-nos à sua nomeação porque as políticas que aqui defende para o sector financeiro e o mercado de capitais servem os grandes interesses financeiros, mas não servem os povos europeus, incluindo o povo português.
A começar pelo favorecimento do negócio dos fundos privados de pensões com a fragilização da segurança social pública.
Isso deixa os trabalhadores e os pensionistas desprotegidos e sujeitos a verem desaparecer o dinheiro das suas pensões na roleta da especulação como tem acontecido com os escândalos e sucessivas falências desses fundos privados noutras partes do mundo, nomeadamente do outro lado do Atlântico.
E também não serve o aprofundamento da União Bancária, a concentração do sector bancário nem a criação de ainda maiores grupos financeiros europeus.
Essas políticas multiplicam os já enormes lucros da banca e do setor financeiro, concentram poder nas mãos de banqueiros e especuladores e deixam os países mais expostos a crises financeiras.
Vimos bem o resultado dessas opções em Portugal com o escândalo da falência do BES quando a senhora era Ministra das Finanças.
Os lucros ficaram nos bolsos dos banqueiros e os prejuízos ficaram para o povo por via do orçamento do Estado. O povo, e particularmente Portugal, precisam de outras políticas para o sector financeiro.