Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral, Encontro com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

É fundamental criar as condições materiais para que os enfermeiros continuem a desempenhar seu papel crucial no funcionamento do SNS e na resposta às necessidades dos utentes

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Recebemos o SEP com muito gosto, havendo uma grande sintonia de opiniões e soluções necessárias. 

Em primeiro lugar gostaria de expressar uma primeira palavra de valorização aos enfermeiros, profissionais dedicados e reconhecidos pelos utentes, que frequentemente trabalham em condições desfavoráveis, mas que vestem a camisa do Serviço Nacional de Saúde e respondem às necessidades dos utentes, muitas vezes além de suas possibilidades concretas.

É por isso que há um grande reconhecimento e apreço por parte dos utentes por esses profissionais, que são fundamentais para os cuidados de saúde, essenciais para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde. 

Consideramos crucial, para o presente e para o futuro, a valorização de suas carreiras e profissão, a elevação das condições de trabalho e, naturalmente, o aumento salarial. Devemos criar as melhores condições para fixar estes profissionais, que são essenciais diariamente no Serviço Nacional de Saúde, proporcionando-lhes condições de acesso à exclusividade com uma majoração salarial de 50% e a valorização o tempo de serviço para efeitos de aposentação, criando as condições materiais para que continuem a desempenhar seu papel crucial no funcionamento do SNS e na resposta às necessidades dos utentes.

Como foi mencionado anteriormente, os cuidados de saúde têm tendência a aumentar, exigindo novas abordagens para novos problemas. Os enfermeiros têm demonstrado uma grande disponibilidade para isso, e o PCP e a CDU, com a força que temos e com a força que queremos ter, estão comprometidos em abrir caminho para essas respostas necessárias.

É justo também reconhecer que há uma grande vontade na sociedade de defender o SNS e de exigir a valorização dos direitos desses profissionais, garantindo o acesso a todos, independentemente da condição financeira. 

O Serviço Nacional de Saúde, que nunca pergunta qual é a doença que tem para tratar, o número da apólice ou da conta bancária, é o único que responde a todas as pessoas e a todos os problemas de saúde, e isso precisa ser valorizado.

 

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