Declaração de Jorge Pires, Membro da Comissão Política do Comité Central, Declaração à Imprensa

Sobre a reunião no Infarmed de 22 de Fevereiro

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1 – As intervenções dos vários técnicos confirmam uma descida sustentada dos casos positivos, do n.º de internamentos e do n.º de óbitos, tudo indicando que continuará assim nas próximas semanas.

2 – Ficou mais uma vez claro, que uma das formas mais eficazes de combater a epidemia é realizar o mais rápido possível o processo de vacinação de todos os portugueses, procurando garantir a imunidade de grupo até ao verão, tal como está estabelecido.

Calendário que não está garantido tal como o responsável pela coordenação do processo de vacinação referiu nesta reunião. Foi muito claro relativamente às dificuldades em obter as vacinas, o que impede a concretização da vacinação tal como estava previsto.

Por este facto, insistimos na necessidade de diversificar a aquisição de vacinas já aprovadas pela OMS e outras entidades nacionais, não ficando dependentes dos contratos realizados pela Comissão Europeia, comprometida que está com as grandes empresas farmacêuticas que olham para a produção das vacinas como um negócio e não como um bem público.

3 – Na opinião do PCP é fundamental propor um plano de desconfinamento que garanta o regresso gradual à actividade normal no plano económico, social, cultural e desportivo.

Como tem sido defendido pelo PCP, o combate à Covid-19 passa por: reforçar a testagem, o rastreio e a vacinação o mais rápido possível de todos os portugueses, medidas que exigem a contratação dos profissionais necessários ao cumprimento de tais objectivos.

4 – O que o País precisa é de reforçar a protecção individual, fazer a pedagogia da protecção, reforçar o SNS concretizando todas as medidas aprovadas no Orçamento do Estado.

O que o País precisa é de dinamizar a actividade económica, garantidas todas as condições de segurança dos trabalhadores, a actividade cultural e a actividade desportiva, e simultaneamente garantir a protecção social a todos aqueles que perderam as suas remunerações, em parte ou no todo, e garantir o salário a 100% aos pais das crianças até aos 16 anos que têm de ficar confinadas em casa devido ao encerramento das escolas.

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