No almoço que encheu o pavilhão da Siderurgia Nacional, Jerónimo de Sousa sublinhou que "o primeiro-ministro de um Governo que desencadeou a mais violenta ofensiva contra os rendimentos dos trabalhadores, que ordenou cobranças e penhoras sem apelo nem agravo, que levou ao inferno muitas vidas de portugueses" vem "dizer que não cumpriu as suas obrigações por esquecimento ou por desconhecimento da lei".

"Não é por isto só, camaradas, que pedimos a demissão do Governo, mas também é por isto", "pela dimensão ética e política do problema, deste caso, nós consideramos inaceitável a posição do Presidente da República, que, não sendo capaz de ocupar esta alta responsabilidade atribuída pelo povo português, vem, como militante do PSD, ajudar o Governo, ajudar o seu partido à revelia daquilo que deveria ser o seu compromisso com o povo português de cumprir e fazer cumprir a Constituição e de verificar o regular funcionamento das instituições" afirmou o Secretário-Geral.