No final de um dia de campanha, passado no litoral alentejano, Jerónimo de Sousa esteve em Santiago do Cacém, no comício realizado no Auditório Municipal António Chaínho, o Secretário-Geral focou, na sua intervenção, as pilhagens de recursos do País, deste Governo e dos que o antecederam.
«Uma política que aliena parcelas e transfere para mãos de grupos privados – na sua maioria estrangeiros – o que devia de ser de todos e colocado ao serviço de uma estratégia de desenvolvimento. Um processo que empobrece o País e, sobretudo, recusa direitos essenciais e afasta as populações do acesso a serviços essenciais», destacou, dando como exemplo a privatização dos correios e dos serviços postais, mas também a privatização da água.
Este projecto, salientou o Secretário-Geral do PCP, «exige a mobilização de todos para o combater e derrotar». «É conhecida a firme atitude da CDU em defesa da água pública, contra os projectos para privatizar este bem essencial e transformá-lo numa fonte de negócio e de lucro para uns poucos à custa do dinheiro de todos», lembrou, valorizando a «atitude» da Câmara de Santiago do Cacém, de «sólida e coerente posição de combate às ambições de sucessivos governos de assegurar a apropriação privada da água».
Neste sentido, reforçou o Secretário-Geral do PCP: «A CDU é a força principal e decisiva dessa luta que junta populações e eleitos para resistir a esta criminosa intenção, para lhe fazer frente nas autarquias onde é poder e organizar a luta do povo para a derrotar».