A não proliferação e o desarmamento nuclear é uma das questões centrais
da actualidade, num quadro internacional marcado pela instabilidade e
insegurança, derivado da crescente agressividade e intervencionismo do
imperialismo, liderado pelos EUA e coadjuvado pelas grandes potências
capitalistas.
A promoção da corrida aos armamentos é promovida pelos EUA, país que
desenvolve o seu armamento nuclear e procura instalar novos sistemas de
carácter ofensivo na Europa, como são exemplo os novos sistemas
anti-míssil na Polónia e na República Checa.
Ao mesmo tempo que se militarizam, os EUA ameaçam com a ingerência e a agressão militar outros estados soberanos.
Neste contexto é plena de significado a rejeição por parte da maioria do PE de propostas do nosso Grupo parlamentar que:
- insistiam "numa resolução política pacífica da disputa relativa
aos programas nucleares do Irão", reafirmando a "oposição a qualquer
acção militar ou ameaça de uso da força"; - manifestavam a "oposição à utilização de novos sistemas de
mísseis balísticos e anti-balísticos no território dos Estados-Membros
da União Europeia"; - ou que, apelavam aos "Estados que detêm armas nucleares a
retirarem os seus arsenais do estado de alerta máximo e a
comprometerem-se a não atacar os Estados não nuclearizados com armas
nucleares".