Várias empresas multinacionais europeias estão hoje diretamente envolvidas na política de colonização de Israel, designadamente na construção do metro de superfície de Jerusalém. Entre estas empresas contam-se a Alstom, Schneider Electric, Thales, Egis Rail, Systra, Artelia e Sixense Soldata. Estas empresas intervém diretamente ou em parcerias com promotores locais tais como a Israel Railways, a JTMT (Jerusalem Mass Transportation Plan), ou a NTA (Tel Aviv Metropolitan Mass Transit System).
A parte oriental de Jerusalém é hoje ocupada e anexada ilegalmente por Israel à revelia do direito internacional. Esta infraestrutura de transporte é, na verdade, parte de uma política mais ampla de ligação dos colonatos judeus a Jerusalém. Ao mesmo tempo prossegue a construção do chamado muro de separação que exclui boa parte dos bairros palestinos, colocando-os fora dos limites administrativos de Jerusalém.
Pergunto à alta representante como avalia esta situação e que medidas pensa por em prática para evitar que sejam multinacionais da União Europeia e desrespeitar as resoluções das Nações Unidas, dificultando objetivamente qualquer solução política visando a criação do estado palestiniano.