Mulheres nos Conselhos de Administração das Empresas

É evidente que a ressonância mediática desta medida é muito grande. Mas não queremos perder esta oportunidade para lembrar a Comissão Europeia de que há muitos outros problemas de desigualdade entre homens e mulheres que são prioritários.
A realidade à nossa volta é chocante. Quantas mulheres, na UE, estão hoje desempregadas e são mais pobres? Quantas são afectadas pelo trabalho precário e pululam de part-time em part-time sem ter tempo nem para estar com os filhos? A quantas mulheres lhes é perguntado, nas entrevistas para conseguirem um emprego precário e mal pago, se pensam engravidar? Quantas sofrem de violência e assédio moral e sexual no local de trabalho e em casa? A quantas são negados os direitos a cuidados de saúde na gravidez? Quantas têm que alimentar sozinhas os filhos, quando os mínimos apoios sociais à criança foram cortados?
Muitas, que talvez nunca cheguem à administração de uma empresa, mas que representam a realidade dominante.

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