Jerónimo de Sousa salientou que «este é o momento para confiar na CDU, nesta grande força que falou sempre a verdade e a quem a vida deu razão», acentuou, recordando que só a CDU «alertou para as ruinosas consequências do Mercado Comum, da criação da União Económica e Monetária e da adesão ao Euro», entre muitas outras negativas.
Estamos nos derradeiros dias da Campanha Eleitoral para o Parlamento Europeu.
E chegamos aqui com uma grande confiança num bom resultado da CDU!
Temos uma grande confiança pela campanha que realizámos. Uma campanha que tem vindo a granjear cada vez mais apoios. Uma campanha que cada vez mais portugueses reconhecem ser a CDU a grande força que fala a verdade ao povo, a grande força portadora de um verdadeiro projecto de mudança.
Temos uma grande confiança num bom resultado pela aceitação e pelo reconhecimento das nossas propostas para o desenvolvimento do País. Propostas que não foram congeminadas à pressa e apresentadas à última hora, nem tão pouco ao sabor de conveniências eleitorais, como as de outros. Propostas alicerçadas no conhecimento da realidade e ajustadas aos interesses e aspirações dos trabalhadores e de outras classes e camadas sociais vítimas destas políticas.
Propostas reflectidas e há muito ponderadas para serem o suporte de um caminho alternativo àquele que tem vindo a ser imposto ao País pelos partidos da política de direita e da troika nacional, PS, PSD e CDS, com tão desastrosos resultados.
Temos confiança num bom resultado, porque temos confiança no trabalho que os nossos deputados realizaram no Parlamento Europeu.
Trabalho inigualável em defesa dos interesses do povo e do país e sempre solidários com a luta dos outros povos.
Um trabalho que nos permite apresentar de cara levantada perante os portugueses, porque cumprimos os nossos compromissos!
Temos confiança num bom resultado também, porque sentimos o reconhecimento por mais portugueses do nosso trabalho e luta.
O trabalho e a luta da grande e indiscutível força de oposição e resistência às políticas das troikas nacional e estrangeira e ao seu Pacto de Agressão!
A grande força que, como nenhuma outra, se entregou à causa dos trabalhadores e à defesa do nosso povo.
A grande força que vem fazendo frente a 37 anos de política de direita e a 28 anos de integração capitalista na União Europeia.
A grande força que tem estado e está em todas as lutas que os trabalhadores e povo português têm vindo a travar contra a política de agressão e ingerência que tem vindo a ser imposta ao País. A CDU é a força em que cada vez mais pessoas afirmam ir votar pela primeira vez!
Na verdade, à medida que a nossa campanha vai avançando e se aproxima o dia das eleições, mais portugueses tomam consciência da sua importância e do seu impacto na própria evolução da situação política nacional.
Desde logo pela importância da eleição de mais deputados da CDU, homens e mulheres reconhecidos pela sua seriedade e honestidade, gente de palavra.
Gente firme e determinada na defesa dos interesses dos portugueses e do País.
Temos afirmado que estamos a poucas centenas de votos para eleger o terceiro deputado da CDU para o Parlamento Europeu.
Foi assim nas últimas eleições!
Hoje esse objectivo está ao nosso alcance.
Um objectivo cuja concretização é de uma grande importância. Porque mais deputados da CDU significa menos deputados dos partidos da troika nacional!
De grande importância porque mais votos e mais deputados na CDU significa dar mais força à defesa dos interesses nacionais e populares, menos força à troika, à ingerência externa e aos Partidos da política de direita e da submissão nacional.
Por isso, até ao dia das eleições não podemos abrandar no esforço para a conquista de novos votos, mas também para que nenhum voto se perca. Mesmo nenhum.
Votos que podem contribuir para eleger deputados CDU e dar mais força à luta por uma mudança na vida nacional.
Precisamos de ganhar ainda e até ao dia das eleições o maior número de portugueses, todos os desiludidos com uma política de logro e engano sistemático de anos e anos de governos de política de direita.
Gente que não se resigna com este desastroso processo de enfeudamento do País ao FMI, ao BCE, à União Europeia do directório das grandes potências e do grande capital.
Precisamos de um esforço final de mobilização e de esclarecimento sobre a necessidade e importância do reforço da CDU, também porque o que está em jogo nestas eleições está para lá da sua dimensão específica.
Num momento tão grave e preocupante como aquele que o nosso País atravessa, estas eleições são de uma grande importância para dar força à continuação da luta dos trabalhadores e do nosso povo.
São a oportunidade para infligir uma pesada derrota ao governo e forçar a sua demissão.
Dando força à CDU damos mais força aos mais vivo repúdio e condenação dos partidos da troika nacional e da sua política de direita.
Sim, caros amigos e camaradas o voto da CDU é um voto de múltipla valia.
Vale para eleger deputados.
Vale para derrotar o governo e dar força à luta pela sua demissão!
Vale para dar mais força e vigor a um projecto de mudança, verdadeiramente alternativo em Portugal.
Vale para dar mais força e mais eficácia às lutas futuras em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país. Os votos na CDU são votos que não traem, são votos de apoio à luta do nosso povo!
É por tudo isto, que o voto na CDU é aquele que os grandes interesses económicos e financeiros mais temem!
Porque com a CDU a mudança é a sério!
É, por isso, que não nos cansamos de dizer: dia 25 é preciso votar CDU!
Este é o momento de confiar nesta grande força que é a CDU.
Nesta grande força que falou sempre a verdade e a quem a vida deu razão!
Falou verdade quando alertou para as ruinosas consequências para a economia e a produção nacional do chamado mercado comum, das consequências da criação da União Económica e Monetária e da adesão ao Euro. A força da verdade contra a mentira dos que nos prometiam um lugar no “pelotão da frente”.
Falou verdade quanto aos verdadeiros objectivos da integração na União Europeia e do seu projecto de espoliação dos recursos e soberania nacionais e de ataque aos direitos e conquistas sociais.
Força da verdade contra a mentira dos que vendiam a tese da “Europa connosco” e a mentira dos que afirmavam ainda em 2009 que “ é a Europa nos protege da crise”.
Mas a vida deu-nos razão também quando há três anos, perante o cínico e falso clamor da bancarrota agitado pelos banqueiros e pelos partidos da troika, denunciámos que o Pacto de Agressão era apenas o pretexto para o aumento da exploração e para a destruição de direitos, um instrumento de afundamento do país e de empobrecimento do povo português.
O balanço destes anos fala por si: destruição de milhares de empresas conduzidas à falência; desemprego brutal e massivo, emigração diária de milhares de homens e mulheres necessários ao país, que se viram obrigados a partirem para o estrangeiro; aumento sistemático da exploração do trabalho, de ataque ininterrupto aos salários, reformas, pensões e prestações sociais; aumento brutal de impostos sobre o trabalho e sobre o consumo; violação dos direitos constitucionais à saúde, à segurança social e à educação; extinção de freguesias e encerramento de serviços públicos.
Tudo feito de forma deliberada, visando o empobrecimento da grande maioria dos portugueses e continuar a assegurar o enriquecimento de uns poucos.
A vida deu e dá razão quando também, há três anos, antes de quaisquer outros e enfrentando incompreensões, colocámos a renegociação da dívida como o único e indispensável caminho para evitar o rumo de afundamento, declínio e maior endividamento.
Um endividamento que, com a continuação desta política, não deixará de crescer.
Alguns daqueles que diziam cobras e lagartos da renegociação da dívida e que tanto a criticaram, passaram agora a inclui-la no seu programa.
Em coerência deveriam agora também dizer, emendando os dislates que proferiram, que afinal tivemos e temos razão!
Portugal não vai longe com este governo e esta política de agressão ao nosso povo.
Dizem que o País está a dar a volta, mas eles é que querem com a sua política de mistificação e mentira dar a volta ao povo, enganando-o!
Têm vindo a anunciar um crescimento sem retorno à recessão, mas a política de engano tem a perna curta.
Depois de meses a encenar a viragem e a garantir o milagre económico e no mesmo momento que tiravam mais um plano para o crescimento da cartola, o País fica a saber que a economia tinha caído outra vez no primeiro trimestre e desabava toda a falaciosa construção do país no bom caminho e em recuperação!
A propaganda dá-se mal com a realidade!
Não, camaradas e amigos, quanto mais tempo este governo se mantiver no poder, mais fundo cava a nossa desgraça!
Hoje falam muito de saída limpa do programa da troika, mas não há saída limpa com o rasto de destruição que deixaram, mas particularmente com o projecto de submissão e ingerência que mantém e com o qual pretendem acorrentar o país no futuro por muitos e longos anos.
Um futuro que está cada vez mais condicionado pelos compromissos de PS, PSD e CDS com os quais é preciso romper. Compromissos que assumiram, vinculando o País a instrumentos como o Tratado Orçamental, um instrumento de ingerência reforçada na vida e nas opções do País, amarrando-o de pés e mãos à opção neoliberal da política anti-social.
Um Tratado que vai manietar o nosso crescimento e desenvolvimento com as suas regras de redução da dívida e do défice a um ritmo incomportável para as condições do País e impor a eternização da política de austeridade e exploração dos trabalhadores e do povo, como o revelam as recentes decisões e projecções orçamentais do governo para os próximos anos.
Decisões que visam transformar os cortes dos salários e das pensões de temporários em definitivos, e novos aumentos de impostos, a que se juntam já outras medidas como a da destruição da contratação colectiva de trabalho, as alterações ao sistema de pensões para as reduzir.
Tudo isto e o mais que planeiam com a troika estrangeira e que ainda escondem dos portugueses!
É por tudo isto que nos dirigimos a todos para que ninguém falte, no próximo Domingo, dia 25, com o seu voto na CDU!
Não faltem aqueles que sofreram as consequências da política de direita e que têm agora a oportunidade de apresentar um cartão vermelho a este governo e à sua política de destruição dos direitos e conquistas. É preciso votar CDU para dizer basta de política de direita!
Não faltem aqueles que lutaram nas fábricas, nas escolas, nas ruas, nos campos. Com o seu voto na CDU, afirmem basta, basta de retrocesso, basta de injusta social!
Não faltem os trabalhadores de todos os sectores vítimas do maior aumento de impostos que há memória. Vítimas da retirada de direitos, da imposição da lei da selva nas relações de trabalho. Vítimas da desvalorização dos salários e do agravamento da exploração! Todos têm agora a oportunidade de dizer basta.
Basta de ofensiva contra o mundo do trabalho! E dizer basta é votar na CDU.
Não faltem os trabalhadores da administração pública a quem lhe tem retirado tudo - direitos, carreira, salários, dignidade profissional!
Não faltem os desempregados vítimas desta política de desastre nacional!
Não faltem os reformados e aposentados a quem roubaram as suas reformas e pensões que levaram anos levou anos de trabalho a garantir!
Não faltem os nossos agricultores que tanto têm lutado pelo direito a produzir e pelo direito a um rendimento justo do seu trabalho.
Não faltem os pequenos e médios empresários sufocados nas suas actividades por uma política suicida e destruidora das suas empresas devido ao aumento do IVA e outros impostos. Devido ao definhamento do mercado interno, à falta de crédito, ao estrangulamento do investimento público. Uma política que perspectiva anos e anos de estagnação económica. É tempo de dizer basta, basta de política de ruína e basta de destruição dos sectores produtivos nacionais!
Não faltem os jovens sem trabalho e sem direitos, esmagados pelo peso de uma política que lhes precariza a vida, que lhes retira o direito à educação e a uma vida autónoma!
Têm agora também a grande oportunidade de dizer basta, basta de desprezo pela juventude. Votem na CDU!
Não faltem os quadros técnicos e os investigadores remetidos para uma situação de precariedade, para o desemprego e para a emigração!
Não faltem os agentes culturais vítimas da política de abandono da criação e fruição culturais e da desresponsabilização do Estado das suas obrigações de defesa da nossa cultura!
Mas não faltem aqueles que estiveram na primeira linha do combate em defesa do Serviço Nacional de Saúde e da Escola Pública e contra o encerramento de serviços públicos!
Que não faltem os profissionais destes sectores – professores enfermeiros e outros profissionais – que têm travado importantes lutas em defesa da qualidade das suas funções.
Todos têm agora a oportunidade de afirmar com o seu voto certeiro na CDU, e dizerem basta de destruição de direitos, basta de destruição dos serviços públicos que servem a população!
A todos dizemos: mantenham a confiança. Não há inevitabilidades, nenhum direito está definitivamente perdido. Com a vossa determinação, com a luta e com o voto, é possível derrotar a vergonhosa política das troikas, repor justiça e anular as suas malfeitorias!
Portugal não está condenado. Portugal tem futuro com outra política!
O País precisa de uma política patriótica e de esquerda e de um governo que a concretize!
O futuro de Portugal passa pelo aumento da produção nacional, pela recuperação para o Estado dos sectores estratégicos.
Uma política determinada pela reunião dos imensos recursos e potencialidades que o nosso país detém nas pescas e no mar, na agricultura, no subsolo, na indústria, na ciência e na cultura.
Passa por usar com determinação esse potencial maior do nosso país que são os trabalhadores e o povo português!
Não há futuro para o nosso país sem a valorização efectiva dos salários e pensões, sem o explícito compromisso de reposição dos salários, rendimentos e direitos roubados, incluindo nas prestações sociais.
Não pode haver futuro para o nosso país sem melhorar as condições de trabalho e de vida do nosso povo. Porque ao contrário do que dizia o líder parlamentar de um dos partidos do governo, o País nunca estará melhor enquanto o povo não estiver melhor e continuar a ser explorado, empobrecido e atacado nos seus direitos.
O futuro de Portugal passa por uma política orçamental de combate ao despesismo e à despesa sumptuária, baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores, dos reformados, pensionistas e das micro, pequenas e médias empresas.
O futuro de Portugal passa por uma justa distribuição da riqueza produzida!
Necessitamos com urgência de uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos.
Porque é possível e é urgente parar a destruição dos serviços públicos na saúde, na segurança social, nos transportes, na educação. É possível defender a água pública e garantir o direito à água e ao saneamento, impedindo a sua privatização.
O futuro de Portugal passa pela assunção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais sobre qualquer imposição supranacional.
Passa pela ruptura com acordos e tratados da União Europeia e outros que impliquem a permanente retirada de direitos e o empobrecimento.
Pela ruptura com acordos e tratados que impeçam o direito do povo português a decidir sobre o seu futuro!
Está cada vez mais provado que um Portugal com futuro para todos, nunca será construído pelos mesmos que conduziram o país ao atraso, ao declínio, à crise ao enfeudamento do País aos interesses estrangeiros.
Por isso dizemos aos trabalhadores, ao povo português: apoiem a CDU!
Votem CDU!
Votem na CDU e verão que é possível retomar os caminhos da justiça social, da solidariedade e da esperança para todos os portugueses.
Vamos, com convicção, mobilizar vontades, levando a todo o lado a nossa mensagem, a nossa palavra, as nossas propostas a todas as pessoas para que seja possível uma CDU mais forte, por uma política ao serviço dos portugueses e de Portugal.
Vamos todos juntos votar na CDU, para que no Domingo à noite possamos continuar a afirmar: a CDU avança, com toda a confiança!