Lamentamos que tenham sido rejeitadas as nossas propostas, que defendiam uma outra política agrícola comum, apostada na defesa de apoios aos agricultores que produzem para combater a instabilidade de sectores produtivos devido à oscilação dos preços, em mecanismos de regulação de mercados que garantam um rendimento digno aos pequenos e médios agricultores, para impedir o declínio do mundo rural e a desertificação de muitas regiões.
Lamentamos também que tenha sido rejeitada a nossa proposta que visava garantir o financiamento pela Comunidade Europeia de seguros públicos nos Estados-Membros, a fim de garantir um rendimento mínimo aos agricultores em determinadas circunstâncias, ou seja, calamidades de carácter público tais como secas, tempestades, granizo, incêndios florestais ou epizootias.
Rejeitamos o fim anunciado do sistema de quotas de leite, a renacionalização dos custos da PAC e a manutenção de injustiças na atribuição de apoios.
A insistência na defesa das propostas da Comissão Europeia, mesmo que com alguns remendos, não é uma base suficientemente forte para exigir do Conselho uma outra posição.