Queria referir-me ao relatório da colega Edite Estrela sobre a melhoria da segurança e da saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes no trabalho, que dá um pequeno passo na protecção da maternidade e da paternidade, que são valores e direitos fundamentais da nossa sociedade.
Em nome do meu Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica, defendi avanços maiores na defesa da maternidade e da paternidade, designadamente 22 meses de licença, pagos a 100%.
No relatório apenas se consagrou 20 meses e nem todo o tempo tem a garantia de 100% da remuneração. Assim, não entendo a posição do PPE, que nem isto quer aceitar. É preciso que este pequeno passo seja aqui aprovado na promoção dos direitos das mulheres, das crianças e das famílias. Não basta dizer que defendemos as mulheres e as famílias. É preciso que votemos as propostas que visam o reforço desses direitos.