O impacto da poluição do ar na saúde e no ambiente é de enorme magnitude.
Apesar das medidas tomadas nas últimas décadas para promoção da redução das emissões, e da muita propaganda em seu torno, nem sempre se verificaram melhorias, nomeadamente nos centros urbanos.
São necessários mais e melhores espaços verdes, áreas permeáveis, e corredores verdes funcionais, tudo aberto à fruição da população.
Mas não basta.
É fundamental a aposta no transporte público colectivo, desenvolver as diferentes modalidades que melhor respondam às necessidades das populações e ordenamento do território, da ferrovia ao metro, do transporte rodoviário ao fluvial e marítimo, garantindo a interoperacionalidade e passes sociais intermodais acessíveis que evoluam no sentido da gratuitidade dos transportes, que não se restrinja apenas aos centros urbanos, mas que tenha expressão em todo o território.
Importa ainda a mudança de políticas na energia, comércio, agricultura, reduzindo dependências, defendendo a soberania e independência nacionais, o direito ao desenvolvimento económico e da produção nacional, o progresso social, e contrapor à perversa abordagem de mercado, uma abordagem normativa à redução das emissões!